Tudo sobre Velas de Ignição
- Mauricio
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Tudo sobre Velas de Ignição
12 dicas práticas sobre o estado das velas
Identifique o problema do motor analisando o estado das velas de ignição.
1 - NORMAL
O pé do isolador apresenta-se amarelado-cinza ou marrom-claro.
Motor em boas condições.
Índice térmico da vela está correto.
2 - FULIGINOSA (CARBONIZAÇÃO SECA)
O pé do isolador, os eletrodos e a cabeça da vela cobertos por uma camada fosca de fuligem preto-aveludada (seca).
Causas:
Carburador regulado com mistura rica.
Filtro de ar sujo.
Afogador automático com mau funcionamento.
Afogador manual puxado por longo tempo.
Uso de combustível fora da especificação.
Motor funcionando em baixa rotação por tempo prolongado.
Ponto de ignição atrasado.
Uso de vela incorreta - vela muito fria para o tipo de motor.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Motor falha em marcha lenta.
Dificuldades de partida a frio.
Soluções:
Regulagem correta do carburador e do ponto de ignição.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Substituir o filtro de ar.
Acelerar o motor (rodando com o veículo) lentamente até a carga total (rotação máxima), para queimar os resíduos de carbono.
Evitar que o motor funcione por muito tempo em marcha lenta, especialmente quando estiver frio
Utilizar vela correta para o tipo de motor.
3 - OLEOSA (CARBONIZAÇÃO OLEOSA)
O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça apresentam-se cobertos por uma camada fuliginosa, brilhante, úmida de óleo e por resíduos de carvão.
Causas:
Em motores de 2 (dois) tempos - óleo em excesso na mistura.
Em motores de 4 (quatro) tempos - óleo em excesso na câmara de combustão - Guias de válvulas, cilindros e anéis do pistão estão gastos.
Efeitos:
Dificuldade na partida.
Falhas de ignição - motor falha na marcha lenta.
Soluções:
Em motores de 2 tempos, usar a proporção correta de mistura.
Em motores de 4 tempos, retificar o motor - Trocar as velas.
4 - RESÍDUOS LEVES DE CHUMBO
Resíduos amarelado-escuros no isolador. O pé do isolador coberto por uma fuligem amarelo-clara, aspecto de fosca a brilhante.
Causas:
Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo.
Efeito:
Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículo em alta velocidade, causando falhas de ignição.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las.
5 - RESÍDUOS GROSSOS DE CHUMBO
O pé do isolador apresenta-se parcialmente vitrificado e de cor amarelo-marrom.
Causas:
Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo. A vitrificação denuncia a fusão dos resíduos sob condições de forte aceleração de veículo.
Efeito:
Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículos em alta velocidade, causando falhas de ignição.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las.
6 - RESÍDUOS / IMPUREZAS
Camada de cinza grossa no pé do isolador, na câmara de aspiracão e no eletrodo-massa, de estrutura fofa e até cheia de escórias.
Causas:
Aditivos do óleo ou do combustível deixam resíduos incombustíveis na câmara de combustão (pistão, válvula, cabeçote) e na própria vela. Isso ocorre especialmente em motores com um consumo de óleo acima do normal, ou quando se utiliza combustível de qualidade inferior.
Efeitos:
Perda de potência do motor, decorrente de ignições por incandescência e danos ao motor.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas.
Regular o motor.
7 - SUPERAQUECIMENTO
Eletrodo central fundido parcialmente.
Causas:
Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente; resíduos na câmara de combustão; válvulas defeituosas; ponto de ignição muito adiantado; mistura muito pobre; sistema de avanço do distribuidor com defeito; combustível de má qualidade; vela mal apertada.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Perda de potência.
Danos ao motor.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Substituir as velas.
8 - ELETRODO CENTRAL FUNDIDO
Eletrodo central completamente fundido, possível trinca no pé do isolador e eletrodo-massa parcialmente fundido.
Causas:
Superaquecimento do eletrodo central, que pode trincar o pé do isolador.
Combustão normal com detonação ou ponto de ignição excessivamente adiantado.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Perda de potência.
Danos ao motor.
Soluções:
Revisar o carburador, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor.
Utilizar velas corretas para o tipo de motor.
Substituir as velas.
9 - ELETRODOS CENTRAL E MASSA FUNDIDOS
Causas:
Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente; resíduos na câmara de combustão; válvulas defeituosas; ponto de ignição muito adiantado; mistura muito pobre; sistema de avanço do distribuidor com defeito; combustível não especificado para o tipo de motor.
Efeito:
Antes do dano total do motor, ocorre perda de potência.
Soluções:
Revisar o carburador, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor.
Utilizar velas corretas para o tipo de motor.
Utilizar combustível adequado para o tipo de motor.
Substituir as velas.
10 - DESGASTE EXCESSIVO DO ELETRODO CENTRAL (EROSÃO)
Causa:
Não observância do tempo recomendado para a troca das velas.
Efeitos:
Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo); a tensão de ignição exigida, pela grande distância entre os eletrodos, é alta demais.
Partida difícil.
Solução:
Trocar as velas ou examiná-las de acordo com as instruções dos fabricantes.
Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
11 - DESGASTE EXCESSIVO DOS ELETRODOS MASSA E CENTRAL (CORROSÃO)
Causas:
Presença de aditivos corrosivos no combustível e óleo lubrificante. Esta vela não foi sobrecarregada termicamente, não se tratando portanto de um problema de índice térmico. Depósitos de resíduos provocam influências no fluxo dos gases.
Efeitos:
Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo).
Partida difícil.
Soluções:
Trocar as velas. Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
12 - PÉ DO ISOLADOR TRINCADO
Causas:
Dano causado por pressão no eletrodo central como conseqüência do uso de ferramentas inadequadas na regulagem da folga. Exemplo: abrir os eletrodos com uma chave de fenda.
Corrosão do eletrodo central por aditivos agressivos no combustível.
Depósitos de resíduos de combustão entre o pé do isolador e o eletrodo central.
Efeitos:
Falhas de ignição (a faísca salta entre o isolador e a carcaça).
Partida difícil.
Soluções:
Trocar as velas. Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
(Fonte Bosch)
Identifique o problema do motor analisando o estado das velas de ignição.
1 - NORMAL
O pé do isolador apresenta-se amarelado-cinza ou marrom-claro.
Motor em boas condições.
Índice térmico da vela está correto.
2 - FULIGINOSA (CARBONIZAÇÃO SECA)
O pé do isolador, os eletrodos e a cabeça da vela cobertos por uma camada fosca de fuligem preto-aveludada (seca).
Causas:
Carburador regulado com mistura rica.
Filtro de ar sujo.
Afogador automático com mau funcionamento.
Afogador manual puxado por longo tempo.
Uso de combustível fora da especificação.
Motor funcionando em baixa rotação por tempo prolongado.
Ponto de ignição atrasado.
Uso de vela incorreta - vela muito fria para o tipo de motor.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Motor falha em marcha lenta.
Dificuldades de partida a frio.
Soluções:
Regulagem correta do carburador e do ponto de ignição.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Substituir o filtro de ar.
Acelerar o motor (rodando com o veículo) lentamente até a carga total (rotação máxima), para queimar os resíduos de carbono.
Evitar que o motor funcione por muito tempo em marcha lenta, especialmente quando estiver frio
Utilizar vela correta para o tipo de motor.
3 - OLEOSA (CARBONIZAÇÃO OLEOSA)
O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça apresentam-se cobertos por uma camada fuliginosa, brilhante, úmida de óleo e por resíduos de carvão.
Causas:
Em motores de 2 (dois) tempos - óleo em excesso na mistura.
Em motores de 4 (quatro) tempos - óleo em excesso na câmara de combustão - Guias de válvulas, cilindros e anéis do pistão estão gastos.
Efeitos:
Dificuldade na partida.
Falhas de ignição - motor falha na marcha lenta.
Soluções:
Em motores de 2 tempos, usar a proporção correta de mistura.
Em motores de 4 tempos, retificar o motor - Trocar as velas.
4 - RESÍDUOS LEVES DE CHUMBO
Resíduos amarelado-escuros no isolador. O pé do isolador coberto por uma fuligem amarelo-clara, aspecto de fosca a brilhante.
Causas:
Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo.
Efeito:
Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículo em alta velocidade, causando falhas de ignição.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las.
5 - RESÍDUOS GROSSOS DE CHUMBO
O pé do isolador apresenta-se parcialmente vitrificado e de cor amarelo-marrom.
Causas:
Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo. A vitrificação denuncia a fusão dos resíduos sob condições de forte aceleração de veículo.
Efeito:
Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículos em alta velocidade, causando falhas de ignição.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las.
6 - RESÍDUOS / IMPUREZAS
Camada de cinza grossa no pé do isolador, na câmara de aspiracão e no eletrodo-massa, de estrutura fofa e até cheia de escórias.
Causas:
Aditivos do óleo ou do combustível deixam resíduos incombustíveis na câmara de combustão (pistão, válvula, cabeçote) e na própria vela. Isso ocorre especialmente em motores com um consumo de óleo acima do normal, ou quando se utiliza combustível de qualidade inferior.
Efeitos:
Perda de potência do motor, decorrente de ignições por incandescência e danos ao motor.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Trocar as velas.
Regular o motor.
7 - SUPERAQUECIMENTO
Eletrodo central fundido parcialmente.
Causas:
Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente; resíduos na câmara de combustão; válvulas defeituosas; ponto de ignição muito adiantado; mistura muito pobre; sistema de avanço do distribuidor com defeito; combustível de má qualidade; vela mal apertada.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Perda de potência.
Danos ao motor.
Soluções:
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
Substituir as velas.
8 - ELETRODO CENTRAL FUNDIDO
Eletrodo central completamente fundido, possível trinca no pé do isolador e eletrodo-massa parcialmente fundido.
Causas:
Superaquecimento do eletrodo central, que pode trincar o pé do isolador.
Combustão normal com detonação ou ponto de ignição excessivamente adiantado.
Efeitos:
Falhas de ignição.
Perda de potência.
Danos ao motor.
Soluções:
Revisar o carburador, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor.
Utilizar velas corretas para o tipo de motor.
Substituir as velas.
9 - ELETRODOS CENTRAL E MASSA FUNDIDOS
Causas:
Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente; resíduos na câmara de combustão; válvulas defeituosas; ponto de ignição muito adiantado; mistura muito pobre; sistema de avanço do distribuidor com defeito; combustível não especificado para o tipo de motor.
Efeito:
Antes do dano total do motor, ocorre perda de potência.
Soluções:
Revisar o carburador, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor.
Utilizar velas corretas para o tipo de motor.
Utilizar combustível adequado para o tipo de motor.
Substituir as velas.
10 - DESGASTE EXCESSIVO DO ELETRODO CENTRAL (EROSÃO)
Causa:
Não observância do tempo recomendado para a troca das velas.
Efeitos:
Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo); a tensão de ignição exigida, pela grande distância entre os eletrodos, é alta demais.
Partida difícil.
Solução:
Trocar as velas ou examiná-las de acordo com as instruções dos fabricantes.
Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
11 - DESGASTE EXCESSIVO DOS ELETRODOS MASSA E CENTRAL (CORROSÃO)
Causas:
Presença de aditivos corrosivos no combustível e óleo lubrificante. Esta vela não foi sobrecarregada termicamente, não se tratando portanto de um problema de índice térmico. Depósitos de resíduos provocam influências no fluxo dos gases.
Efeitos:
Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo).
Partida difícil.
Soluções:
Trocar as velas. Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
12 - PÉ DO ISOLADOR TRINCADO
Causas:
Dano causado por pressão no eletrodo central como conseqüência do uso de ferramentas inadequadas na regulagem da folga. Exemplo: abrir os eletrodos com uma chave de fenda.
Corrosão do eletrodo central por aditivos agressivos no combustível.
Depósitos de resíduos de combustão entre o pé do isolador e o eletrodo central.
Efeitos:
Falhas de ignição (a faísca salta entre o isolador e a carcaça).
Partida difícil.
Soluções:
Trocar as velas. Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante.
Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado.
(Fonte Bosch)
Mauricio Santos
- mad_b
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Dica - manutenção de cabos de vela
Segue um trabalho de manutenção simples que eventualmente possa evitar ter que comprar um jogo novo de cabos de vela. Não inventei isso, apenas utilizo e costuma funcionar.
Percebi que o meu 98 (1.1 MPI) falhava após troca de marcha às vezes, daquele jeito de soco de falta de potência, uma falhada (ou seja, problema de ignição).
Troquei as velas, e com as velas novas ficou pior. Para eliminar a dúvida [vela inadequada] X [cabos ou outro], coloquei as velas velhas de volta e ficou pior ainda .
Em suma, problema com os cabos ou outro subsistema da ignição.
Antes de trocar, experimentei fazer algumas coisas:
1-Remover os cabos e lavar bem, com água e sabão, com uma escovinha de dente dentro e fora das chupetas (lavei dentro e fora dos cachimbos também), 2 esfregadas boas e enxaguar cada cabo. Como o motor estava quente ainda, deixei os cabos ali por cima e fui almoçar. Antes de usar ainda usei um secador de cabelo uns minutos pra secar bem por dentro dos conectores.
2-Na sede das velas (bloco do motor), com uma haste (usei um espetinho de churrasco plano hehehe) fiz um cotonete de palha de aço gigante e esfreguei a sede das velas, girando a haste com as palmas das mãos de leve, com cuidado pra não deixar cair dentro do motor (deixei secar bem...). Deve ter coisa melhor pra isso, tipo uma escova de bronze que seja adequada.
3-Nas velas novas, apliquei uma camada de fita isolante auto Fusão (3M) no isolador de porcelana delas, após limpar para remover gordura/poeira etc.
4-Com um pouco de palha de aço limpei a parte interna das sedes do cachimbo de vela ("distribuidor"), e com um papel higiênico seco limpei externamente, para remover poeira.
5-Reinstalei tudo.
Acabou o problema
O motor ficou redondo, e sumiram as falhas. Já tentei acelerar em terceira a 25 km/h, arrancada, em quinta a 40/h, nem uma cuspida sequer.
Se eu tivesse trocado o cabo resolveria também, mas assim economizei uns R$ 90 ou mais.
Fita auto fusão (3M (r)): resiste a 69000 volts por mm de espessura após instalada, protege contra umidade. Bom ter um rolo a bordo, para qualquer serviço onde se usaria fita isolante perto do motor, recomendo usá-la. Como precisa esticar e aplicar certa força, cuidado ao usar. Observar as instruções de uso.
Eventualmente serve para isolar um cabo com fuga de corrente/rachadura, em emergências. Em caso extremo de fuga de corrente, dá para enrolar um cabo inteiro, até os cachimbos e chupetas.
Percebi que o meu 98 (1.1 MPI) falhava após troca de marcha às vezes, daquele jeito de soco de falta de potência, uma falhada (ou seja, problema de ignição).
Troquei as velas, e com as velas novas ficou pior. Para eliminar a dúvida [vela inadequada] X [cabos ou outro], coloquei as velas velhas de volta e ficou pior ainda .
Em suma, problema com os cabos ou outro subsistema da ignição.
Antes de trocar, experimentei fazer algumas coisas:
1-Remover os cabos e lavar bem, com água e sabão, com uma escovinha de dente dentro e fora das chupetas (lavei dentro e fora dos cachimbos também), 2 esfregadas boas e enxaguar cada cabo. Como o motor estava quente ainda, deixei os cabos ali por cima e fui almoçar. Antes de usar ainda usei um secador de cabelo uns minutos pra secar bem por dentro dos conectores.
2-Na sede das velas (bloco do motor), com uma haste (usei um espetinho de churrasco plano hehehe) fiz um cotonete de palha de aço gigante e esfreguei a sede das velas, girando a haste com as palmas das mãos de leve, com cuidado pra não deixar cair dentro do motor (deixei secar bem...). Deve ter coisa melhor pra isso, tipo uma escova de bronze que seja adequada.
3-Nas velas novas, apliquei uma camada de fita isolante auto Fusão (3M) no isolador de porcelana delas, após limpar para remover gordura/poeira etc.
4-Com um pouco de palha de aço limpei a parte interna das sedes do cachimbo de vela ("distribuidor"), e com um papel higiênico seco limpei externamente, para remover poeira.
5-Reinstalei tudo.
Acabou o problema
O motor ficou redondo, e sumiram as falhas. Já tentei acelerar em terceira a 25 km/h, arrancada, em quinta a 40/h, nem uma cuspida sequer.
Se eu tivesse trocado o cabo resolveria também, mas assim economizei uns R$ 90 ou mais.
Fita auto fusão (3M (r)): resiste a 69000 volts por mm de espessura após instalada, protege contra umidade. Bom ter um rolo a bordo, para qualquer serviço onde se usaria fita isolante perto do motor, recomendo usá-la. Como precisa esticar e aplicar certa força, cuidado ao usar. Observar as instruções de uso.
Eventualmente serve para isolar um cabo com fuga de corrente/rachadura, em emergências. Em caso extremo de fuga de corrente, dá para enrolar um cabo inteiro, até os cachimbos e chupetas.
Carro anteriores (atualmente a pé/bicicleta):
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- Twingo 99 1.0 MPI (foi-se em 2021)
- Twingo 98 1.15 MPI 201.000 Km (foi-se em 2013)
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- Twingueiro Novato
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Re: Dica - manutenção de cabos de vela
Nossa! Boa demais a dica! Eu to procurando um Twingo pra comprar e já to louco aqui pra achar logo um e participar ativamente do fórum!
Muito boas as dicas que tão sendo postadas aqui!
Muito boas as dicas que tão sendo postadas aqui!
- Oigres
- Twingueiro Professor
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Teste de cabos de vela
Pesquisando pela internet, algum tempo atrás, descobri o artigo abaixo para um teste utilizando um multimetro:
Como saber se meu cabo de ignição está bom ?
Se for um cabo de terminais resistivos, basta olhar nos terminais o valor da resistência (muitas vezes os terminais apresentam valores diferentes ou mesmo um deles pode não ser resistivo). Se um terminal tiver 4k ohms e outro 2k ohms, ao medir a resistência ponta-a-ponta do cabo de velas a resistência deve estar em torno de 6k ohms podendo variar para pouca coisa mais.
Se for um cabo resistivo, as seguintes fórmulas devem ser usadas:
Xa k ohms = (Ycm * 6k ohms) / 100cm
Xb k ohms = (Ycm * 10k ohms) / 100cm
Onde Ycm é a medida, em centímetros, do cabo sendo testado. Meça cabo por cabo e realize as duas contas, você obterá Xa e Xb, ambos em k ohms, que indica que o cabo sendo testado deve apresentar resistência com valor entre Xa e Xb. Suponha que o cabo tenha 30cm, então:
Xa k ohms = (30cm * 6k ohms) / 100cm = 1,8k ohms
Xb k ohms = (30cm * 10k ohms) / 100cm = 3,0k ohms
Se o valor medido via ôhmímetro foi de 2,4k ohms, então 1,8k ohms <= 2,4k ohms <= 3,0k ohms, portanto o cabo está em boas condições.
Fonte: willedu.wordpress.com (atualmente fora do ar)
Como saber se meu cabo de ignição está bom ?
Se for um cabo de terminais resistivos, basta olhar nos terminais o valor da resistência (muitas vezes os terminais apresentam valores diferentes ou mesmo um deles pode não ser resistivo). Se um terminal tiver 4k ohms e outro 2k ohms, ao medir a resistência ponta-a-ponta do cabo de velas a resistência deve estar em torno de 6k ohms podendo variar para pouca coisa mais.
Se for um cabo resistivo, as seguintes fórmulas devem ser usadas:
Xa k ohms = (Ycm * 6k ohms) / 100cm
Xb k ohms = (Ycm * 10k ohms) / 100cm
Onde Ycm é a medida, em centímetros, do cabo sendo testado. Meça cabo por cabo e realize as duas contas, você obterá Xa e Xb, ambos em k ohms, que indica que o cabo sendo testado deve apresentar resistência com valor entre Xa e Xb. Suponha que o cabo tenha 30cm, então:
Xa k ohms = (30cm * 6k ohms) / 100cm = 1,8k ohms
Xb k ohms = (30cm * 10k ohms) / 100cm = 3,0k ohms
Se o valor medido via ôhmímetro foi de 2,4k ohms, então 1,8k ohms <= 2,4k ohms <= 3,0k ohms, portanto o cabo está em boas condições.
Fonte: willedu.wordpress.com (atualmente fora do ar)
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Re: Teste de cabos de vela
Muito bom isso, heim...
- mad_b
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Re: Tudo sobre Velas de Ignição
Voltando às velas...
A vela original do Twingo é aquela BKR5EK (2 eletrodos) ou Sp 20 Bosch (2 eletrodos), ou é uma vela de eletrodo simples (Ex. NGK BKR5E, NGK já usei BKR5E-IX de irídio)?
Não encontro as velas NGK, apenas encontrei Bosch Sp20 liga de Platina-Ítrio. Vou experimentá-las.
Dizem por aí que as velas de multiplos eletrodos podem instaurar alguma instabilidade no motor pois cada combustão irá talvez se iniciar em um ponto ligeiramente diferente do anterior. Entretanto, também li que recomenda-se usar o mesmo tipo de vela que o fabricante pos no motor.
Por isso a pergunta inicial. Alguém??
A vela original do Twingo é aquela BKR5EK (2 eletrodos) ou Sp 20 Bosch (2 eletrodos), ou é uma vela de eletrodo simples (Ex. NGK BKR5E, NGK já usei BKR5E-IX de irídio)?
Não encontro as velas NGK, apenas encontrei Bosch Sp20 liga de Platina-Ítrio. Vou experimentá-las.
Dizem por aí que as velas de multiplos eletrodos podem instaurar alguma instabilidade no motor pois cada combustão irá talvez se iniciar em um ponto ligeiramente diferente do anterior. Entretanto, também li que recomenda-se usar o mesmo tipo de vela que o fabricante pos no motor.
Por isso a pergunta inicial. Alguém??
Carro anteriores (atualmente a pé/bicicleta):
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- mad_b
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Re: Tudo sobre Velas de Ignição
Bom, resolvi olhar o "esquemão" e achei a resposta.
Mas nao sei ainda se existe alguma recomendação da Renault a respeito.
Estas velas abaixo nao encontrei nos catalogos respectivos:
Mas nao sei ainda se existe alguma recomendação da Renault a respeito.
Estas velas abaixo nao encontrei nos catalogos respectivos:
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
Carro anteriores (atualmente a pé/bicicleta):
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Tudo sobre Velas de Ignição
Estas são as velas para Twingo
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
- mad_b
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- Cor: Preto
Re: Tudo sobre Velas de Ignição
- esta de grau termico 6(NGK) que tá na foto são pro 16V? Pergunto porque em geral tenho visto velas com grau 5 (BKR5EK por exemplo).
Carro anteriores (atualmente a pé/bicicleta):
- Moto Suzuky YES EN 125 07/08 (foi-se em 2021)
- Twingo 99 1.0 MPI (foi-se em 2021)
- Twingo 98 1.15 MPI 201.000 Km (foi-se em 2013)
- Moto Suzuky YES EN 125 07/08 (foi-se em 2021)
- Twingo 99 1.0 MPI (foi-se em 2021)
- Twingo 98 1.15 MPI 201.000 Km (foi-se em 2013)
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- Motorização: 1.0 16V
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Tudo sobre Velas de Ignição
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