"Esse carrinho não presta!"

[AwSFC]

Amigos proprietários de Twingos, esta é a primeira vez que escrevo no forum, então, me apresento: me chamo Andrew e tenho um modelo 94, roxo.
Por certo, a grande maioria de vocês já escutou a frase acima de alguém que se diz "entendido" de veículos, mas quero compartilhar a minha última experiência com meu Twingo.

Comprei meu carro há 4 anos e, confesso que apesar de conservá-lo bastante, isso ainda era muito distante do que gostaria. Mas no início deste ano, o carro, definitivamente, "pediu arrego". Os pneus estavam muito gastos, fazia mil barulhos de amortecedores, suspensão, etc etc etc.
Quando cheguei ao centro automotivo para fazer o orçamento, o mecânico perguntou-me: "essa é a primeira manutenção desse carro?". Respondi que, na minha gestão, sim. Foi então que ele me mostrou que, este mês, 16 anos depois do carro ter saído da linha de montagem, recebia pela primeira vez uma manutenção. Mostrou-me que amortecedores, bandejas, molas, coxins e outras peças eram originais de fábrica, ainda com a inscrição "made in France".
A troca quase integral das "partes baixas" do carro ficou um pouco cara, mas é pouco se falarmos no prazer em dirigir um carro que sempre se quis.

Para os críticos, fica a pergunta: será que um carro que não presta, suportaria os maus tratos causados pela ausência de manutenções preventivas e, sobretudo, das vias extremamente degradadas brasileiras por 16 árduos anos? Não tenho nenhuma formação acadêmica ligada à mecânica automotiva, mas creio que a resposta é um sonoro não.

Obrigado por poder dividir com vocês parte dessa história do meu carro, que certamente ainda está longe do fim!

Abraços,

Andrew
Aw SFC

[Oigres]

AwSFC, seja benvindo ao Twingo Clube !
Realmente, por aqui, no Brasil, resistir todo este tempo, com ruas e estradas em péssimo estado, até é um milagre !

Quantos Kms está o TW ?

[EDISON]

Quando vi o título do tópico pensei "não leu as regras e teremos de deletar", mas pelo contrário é uma declaração de amor ao TW, um reconhecimento do valor do mesmo, da sua robustez e do projeto bem feito, não apenas no aspecto mecânico mas também no aspecto visual. Só para recordar: o Kadett quando surgiu era extremamente estranho (minha opinião) mas dois anos após todos os carros estavam seguindo aquela linha de design. Gente o TWINGO surgiu a mais de dezesseis anos e esta inteiramente atualizado neste quesito. Alguns podem discordar, mas hoje existe uma maior liberdade conceitual em termos de desenhos de carros. O mercado se ampliou. Há diversas opções, mas o TWINGO continua atual! Aliás, o que leva uma pessoa a mudar de carro? A família aumentou. Quero mais potencia no meu carro (em estradas cujo limite continua em 80 ou 100 km ). Aceleração mais rapida (ultrapassagens), unico valor a ser considerado dependendo do modelo e ano para confrontar um TW 70CV, falo aqui dos 16v). Tamanho que facilita o estacionamento (só o antigo KA é menor que o TW) ou nas pistas (a costurar ultrapassagens) com sua frente pequena.
Qual carro dos existentes no mercado nacional pode se tornar de um carro de passeio em um furgão sem grandes alterações? Além de uma situação bastante confortável neste quesito o TW é amigável para o motorista em razão da altura (excelente visibilidade em especial para vias esburacadas), tem vidros elétricos, dois airbags (a partir de 2000), espelhos elétricos, desembaçador dianteiro e traseiro. bancos traseiros rebativeis, etc ... por um preço tão convidativo! Lembrando um detalhe que faz toda a diferença: um proprietário de Gol (só para citar um dos"campeões de venda)em geral não troca os filtros, não troca as buchas, não troca o óleo, não troca as pastihas, não troca fluido, etc ... deixa este serviço para o proximo proprietário (que provavelmente não o fará). Mas cuidado! Os vendedores profissionais já descobriram este fabuloso potencial do TW ... logo se cerque de todos os cuidados na hora da aquisição, um motor Renault tem uma durabilidade bastante longa, mas não é imune a motoristas amadores e maus proprietários. Um PROPRIETÁRIO de TW, é um apaixonado, pois só a paixão e consciência ecológica explica adquirir um carro cujo ultimo exemplar em terras nacionais é de 2002, vanguardista, pois praticamente completo inclusive na sua versão comum Pack (unico opcional mecânico é a direção elétrica). Longa vida ao Twingo e que façamos um movimento pedindo que a Colombia ingressse no Mercosul e no regime automotivo comum(assim poderemos comprar versões do mk1 fase 02)!

[AwSFC]

Oigres - Dado importante que me esqueci de citar! Meu carro está quase chegando aos 130.000 km.

EDISON - Belas palavras! No caso do meu carro, por ser 94, não tem airbag, direção hidráulica e trio elétrico. Mas posso observar alguns pontos (entre diversos outros) aos quais não encontramos nos populares muitas vezes de valor mais alto do mesmo ano como ajuste interno do espelho, velocímetro digital e, como você citou, o destacável fato de tornar-se uma "mini-minivan" em poucos segundos.
E que venha a nova versão ao Brasil! Minha namorada já se apaixonou pela versão “Miss Sixty"...

[Rufis]

É sem dúvidas esse é um carro maravilhoso!

Vive supreendendo seus proprietários cada vez mais.

AwSFC,

Seja bem-Vindo ao Clube dos Twingueiros.

Se você realmente gosta dele, não deixe as manutenções se acumularem, pois, o custo acaba sendo muito alto se for fazer tudo de uma vez.

Realmente o carro aguenta muita coisa, e acaba sofrendo muito por algo que deveria ser uma vantagem, pois atualmente temos uma grande quantidade de Twingos, destruidos rodando a Cidade justamente por ser resistentes, assim os donos (Sem alma) ficam andando e acumulando vários problemas, quando tenta parar para arrumar, não tem condições de arcar com os custos da manutenção. Ai andam até o carro literalmente parar, parou, estáciona em algum lugar e abandona.

Iremos realizar um encontro de Twingo no dia 06.02, no Pacaembú e gostaria que você participace, será um prazer te-lo conosco.

Abraço.

[rafaelmachado]

Bom gurizada, me empolguei com as histórias de vcs e resolvi contar a minha.

Eu sempre fui fissurado em carros pequenos. Quanto pude comprar meu primeiro carro, eu tinha muito pouca grana, e acabaei comprando um simpático Fiat Prêmio 86. DEpois, numa negociação do meu apartamento, peguei um Pointer 1.8. Baita carrão, mas para mim, que não sou de correr, não valia manter. Quando me deparei com o twingo que hoje é meu,enlouqueci na hora. Já tinha visto alguns na rua e sempre ficava curioso para dirigir um. Em poucos dias, etsva com o meu próprio Twingo (coloquei o Pointer na troca). Me apaixonei pelo carrinho nos primeiros metros rodados.

Em novembro do ano passado, fui injustamente explorado por um mecânico (contei a história em outro tópico) e, chateado com a dificuldade em encontrar um bom mecânico e peças fáceis de achar para o twingo, fiz a cagada de comprar um Mille EP e deixar o twingo para venda numa garagem. Fiquei um mês com o Mille e vi que o Twingo é infinitamente melhor. Hoje, estou de volta com meu amado verdinho e em paz com a minha consciência. Do meu twingo, não me separo nunca mais,.....

abraços, gurizada, e viva o Twingo, o carro mais amado do mundo !

[odnave]

esse carro faz a diferença, so quem tem é que sabe.

Amigos proprietários de Twingos, esta é a primeira vez que escrevo no forum, então, me apresento: me chamo Andrew e tenho um modelo 94, roxo.
Por certo, a grande maioria de vocês já escutou a frase acima de alguém que se diz "entendido" de veículos, mas quero compartilhar a minha última experiência com meu Twingo.

Comprei meu carro há 4 anos e, confesso que apesar de conservá-lo bastante, isso ainda era muito distante do que gostaria. Mas no início deste ano, o carro, definitivamente, "pediu arrego". Os pneus estavam muito gastos, fazia mil barulhos de amortecedores, suspensão, etc etc etc.
Quando cheguei ao centro automotivo para fazer o orçamento, o mecânico perguntou-me: "essa é a primeira manutenção desse carro?". Respondi que, na minha gestão, sim. Foi então que ele me mostrou que, este mês, 16 anos depois do carro ter saído da linha de montagem, recebia pela primeira vez uma manutenção. Mostrou-me que amortecedores, bandejas, molas, coxins e outras peças eram originais de fábrica, ainda com a inscrição "made in France".
A troca quase integral das "partes baixas" do carro ficou um pouco cara, mas é pouco se falarmos no prazer em dirigir um carro que sempre se quis.

Para os críticos, fica a pergunta: será que um carro que não presta, suportaria os maus tratos causados pela ausência de manutenções preventivas e, sobretudo, das vias extremamente degradadas brasileiras por 16 árduos anos? Não tenho nenhuma formação acadêmica ligada à mecânica automotiva, mas creio que a resposta é um sonoro não.

Obrigado por poder dividir com vocês parte dessa história do meu carro, que certamente ainda está longe do fim!

Abraços,

Andrew
Aw SFC